segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Prados


Ternos afagos, e o olhar atrasa. Suaves carícias, e tudo pára. E um cristal dos teus… azul… como que em seda caído, tombado, jorrado. Não. Não queiras. Tem-me sem querer, que me gostas, que me amas, que me queres. Sinto-te tanto… tão quase que perto. Ainda que aqui, comigo, apenas ar entre nós. Um outro gentil afago… E estás tão… a meu lado… tão longe… por teus lábios não beijados, teu doce não provado… ainda tão imensa, eterna, indescritivelmente longe.

E um cristal dos teus… azul… como que em seda caído… por tua pele escorrido... leve, levemente, sofrido.

sexta-feira, 11 de julho de 2008

Ainda Potros


Um sem número de ideias que passam.
Tempos que acontecem no mais imprevisível.
Sons, inconfundíveis, melódicos, estridentes.
Desertos aqui, águas calmas, neve ao fundo.
Jogos de caras, faces despidas, desprovidas, desencantadas.
Dias que já foram, conto os que virão.
Aves, negras, por negrume de noite vadia.
Como se fica, às estrelas, de olhos pousados.