segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Prados


Ternos afagos, e o olhar atrasa. Suaves carícias, e tudo pára. E um cristal dos teus… azul… como que em seda caído, tombado, jorrado. Não. Não queiras. Tem-me sem querer, que me gostas, que me amas, que me queres. Sinto-te tanto… tão quase que perto. Ainda que aqui, comigo, apenas ar entre nós. Um outro gentil afago… E estás tão… a meu lado… tão longe… por teus lábios não beijados, teu doce não provado… ainda tão imensa, eterna, indescritivelmente longe.

E um cristal dos teus… azul… como que em seda caído… por tua pele escorrido... leve, levemente, sofrido.