segunda-feira, 24 de agosto de 2009

O teu quarto, a tua cama, a tua noite.


Amar-te pela serenidade, por capricho à lividez, pela delicada e tenra carne.
Vermelho cor-de-sangue que me testa, inebriante odor. E o desejo que consome, que urge combater e resistir, mas ah!... que tão doce. Tão deliciosamente doce...

tocam-se faces. unem-se carnes.
e um beijo fugaz.

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Madrugada


É com certa pena que me despeço,
Que travo a porta - sinto o doce vento
Ou as nuvens, ou o sol que trago num verso -
Que te escrevo enquanto dormes, sonolento.

Dorme bem, doce corvo. Beijo terno.

domingo, 2 de agosto de 2009

Nesta Noite Maiata


Enquanto dormes tento concentrar-me na escrita. Aqui, neste mundo madrugador, sou só eu, o lápis e o papel. Bem, isso e os gatos. Sabe bem estar sozinho, sem precisar de fingir ou de fazer o mais acertado. O Lucas adormeceu... ou pelo menos, assim parece. A Fiona, enquanto isso, vai-me mostrando as suas habilidades: ergue-se sobre as duas patas e debica-me os dedos a jeito de provar.

Está-se bem aqui... e em boa companhia...