quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Brancos

Porque por muito que olhe vejo-os brancos. Do lume que já se apagou, por certo.

Não tenho grande curiosidade. O saber e o conhecer - o mundo, a cidade, a cama ou o sonho - não me prendem. Estou aqui não pela vontade de ver, mas pela de sentir. Sentir a cidade e o mundo e o sono mas não o sonho. O sonho mente. Mas isso é para outro dia. Hoje estamos diferentes porque onde estamos o é também. Caso não aprenda a lição aqui, cá voltarei, pois é aqui que pertenço. Apenas não com eles.

E se o vento os não ilude, tampouco a chuva os ilumina.
E há que ver que nem todos os deuses nos ditam a sina.



(pelas ruas onde os carros andam ao contrário e os tickets custam libra e meia)

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